Devido a pandemia do Covid-19 nossa realidade mudou muito, muitas novas necessidades foram aparecendo em função do isolamento e do afastamento social, a forma de consumo mudou muito, nunca se usou tanto o delivery, e agora surge uma nova tendência que é a facilidade de ter um minimercado no condominio, facilitando assim a vida de todos, idosos, donas de casa, etc.
Já pensou ter itens de mercearia, lanches, limpeza, higiene pessoal entre outros produtos a um fácil alcance dentro do seu próprio condomínio? O que antes era considerado um luxo restrito a alguns condomínios horizontais, foi democratizado e estendeu-se aos verticais (em diferentes modalidades) e vem se tornando uma tendência crescente em todo o país.
Um fator importante que impulsionou a dispersão dos minimercados de condomínios em 2020 foi a necessidade de distanciamento social devido à pandemia de Covid-19. “Desde março, as pessoas estão ficando mais em casa, seja pelo trabalho remoto ou porque as aulas estão sendo virtuais. Com isso, os moradores dos condomínios precisam ter uma alternativa de compras de itens básicos do dia a dia de uma forma rápida, segura, eficiente e confortável, 24hs por dia”, justifica Tallis Barbosa, diretora comercial de uma empresa do setor em Curitiba (PR) e região.
Tallis acrescenta que a iniciativa traz vantagens imediatas não apenas aos moradores, mas também ao condomínio, em longo prazo: “para o síndico, é um serviço que ele pode instalar dentro do condomínio com a proposta de oferecer facilidade na vida do morador sem onerar os gastos. O minimercado também pode ser utilizado como ferramenta de valorização do imóvel em uma venda ou aluguel”.
O consumo nos minimercados segue uma dinâmica dos hábitos das pessoas que habitam no condomínio, então varia de acordo com o perfil dessa população, se há mais jovens ou idosos, famílias ou pessoas solteiras, etc. Durante a semana, é comum se observar uma maior saída de itens de primeira necessidade, tais como alimentos, bem como produtos de higiene pessoal e limpeza. Já nos finais de semana, são os itens de lazer que se destacam são bebidas alcoólicas, refrigerantes, doces, petiscos.
O diretor de marketing de outra empresa do setor Fernando Castellon dá uma pista do que pode vir a ser um cenário comum no futuro, a incorporação dos minimercados aos residenciais não como uma proposta temporária para enfrentar a situação de pandemia, mas como instalações fixas cada vez mais corriqueiras nos prédios em todo o Brasil. “Um dado legal é que diversas construtoras já nos procuram para implementar em novos projetos, resumidamente, assim como um salão de festas, o mercado em condomínio já é uma realidade”, arremata Castellon.