A contratação de recreadores é uma boa opção para ocupar o tempo livre de crianças no condomínio
Julho é um mês bastante esperado por todas as crianças em idade escolar, pois é o período de férias de inverno. Para os pais, por outro lado, a pausa nas atividades escolares causa preocupação, uma vez que as férias deles muitas vezes não coincidem na mesma época. Nessa situação, o que fazer para ocupar o ócio das crianças?
Com mais tempo livre, os pequenos tendem a usar mais as áreas comuns do prédio e isso requer uma atenção redobrada para evitar possíveis acidentes. A supervisão da brincadeira é responsabilidade dos pais e, em sua ausência, de uma pessoa destinada para tal.
Mas o que fazer se a maioria dos adultos estão trabalhando? Muitos condomínios encontram uma solução que agrada e ajuda a todos: a contratação de recreadores para promoverem e monitorarem brincadeiras e atividades junto às crianças, com o intuito de garantir a segurança e o bem-estar de todos os moradores nesse período.
Síndica de um residencial na cidade de Campinas (SP), a pedagoga Maristela Borges lançou a ideia em assembleia e contou com a adesão de vários pais. “Todos os anos tínhamos problemas com as crianças no condomínio, fazendo sujeira e barulho em locais inadequados e até danificando veículos. Então propus aos condôminos com filhos pequenos que contratássemos uma equipe de recreadores durante o mês de julho”, conta a síndica. A experiência bem sucedida já foi repetida por dois anos.
“Sabemos que é importante para a criança curtir suas férias, mas isso deve ser feito com responsabilidade, sem prejudicar os demais moradores. Os recreadores contratados propõem brincadeiras na quadra esportiva, aulas de dança, pintura, leitura, teatro, contação de histórias, isso tudo durante seis horas por dia. Além de divertir, esse também é um modo de incentivar a atividade física e a interação social entre elas”, afirma Maristela.
O rateio das despesas com a equipe de recreação não foi feita entre todos os moradores do prédio, mas apenas com os que aderiram à ideia e cadastraram suas crianças para participarem da programação de férias. Foi cobrada uma taxa extra de R$ 300 no boleto do que contrataram o serviço, que incluiu 20 dias de atividades.
Em comparação com uma colônia de férias para a mesma quantidade de dias, a economia foi bastante considerável, sem contar com o fato das atividades serem feitas no próprio condomínio, o que dispensa o trabalho de levar e buscar a criança.