Desinsetização previne proliferação de mosquitos transmissores de doenças

Desinsetização previne proliferação de mosquitos transmissores de doenças

O recente surto de casos de Febre Amarela em vários estados brasileiros vem ganhando os noticiários e reacendendo a preocupação do combate ao mosquito Aedes aegypti, o qual é capaz de transmitir arboviroses, tais como Febre Chicungunya, Zika, além da própria Febre Amarela e Dengue, a mais conhecida de todas.

O verão é a estação de risco mais alarmante, uma vez que as altas temperaturas juntamente com as chuvas – comuns nesse período em várias regiões – montam o cenário perfeito que favorece a proliferação desses insetos que funcionam como vetores do vírus, contaminando várias pessoas e também outros animais, como os macacos, no caso da Febre Amarela.

 

Além da constante vigilância em relação aos sinais e sintomas da doença, é fundamental também fazer a profilaxia e prevenção contra o surgimento dos mosquitos e pernilongos. Por esse motivo, as desinsetizações têm sofrido um aumento na procura nos últimos meses. A pulverização dos produtos – que podem ser em pó, líquido ou gel, entre outros – é feita nas paredes e nas áreas externas.

O efeito dura em torno de três meses, sendo que pode ser até prolongado se houver cooperação na manutenção da limpeza. Entre as orientações necessárias, está acabar com criadouros do mosquito, que são ambientes com água parada, seja em pneus fora de uso, garrafas, baldes ou outros materiais que costumam ser deixados nos quintais.

A diferenciação da espécie é importante para conhecer os hábitos dos mosquitos: Há dois que aparecem com bastante frequência no ambiente urbano: o Culex (mosquito doméstico, muriçoca ou borrachudo) e o Aedes aegypti, já mencionado. O primeiro prefere a madrugada, coloca seus ovos em água suja e não deixa ninguém dormir direito com o seu zumbido. O segundo é muito ágil, se reproduz em água limpa, ataca em plena luz do dia e é responsável por transmitir diversas viroses.