Coleta seletiva de componentes elétricos em condomínios

A coleta seletiva de resíduos sólidos em condomínios é uma realidade cada vez mais presente, principalmente nos grandes centros onde também existe um serviço público que destina corretamente o lixo reciclável.

Algumas iniciativas do setor privado dentro desse mesmo contexto também estão se apresentando como um auxílio nesse trabalho de destinação correta dos resíduos, numa alternativa sustentável.

Um exemplo disso é visto em alguns estados da região sudeste do país, onde uma empresa tem disponibilizado gratuitamente coletores de lâmpadas fluorescentes para empresas e condomínios com objetivo de evitar o descarte incorreto desse material no lixo comum. A iniciativa faz parte do acordo previsto na Política Nacional de Resíduos Sólidos, que tem dentre as metas a redução da produção de resíduos, o aumento da reciclagem e a economia circular.

A operação para se tornar um parceiro na coleta de lâmpadas velhas é totalmente gratuita, desde a solicitação para ter um coletor até a solicitação para que o material seja recolhido quando estiver cheio. De acordo com a gerente de marketing da empresa, Camilla Horizonte, atualmente a iniciativa conta com mais de 3.900 pontos de coleta em mais de 880 municípios do país.

Adotar uma prática de coleta seletiva em condomínios é cumprir com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), que estabelece a responsabilidade compartilhada pelo ciclo de vida dos produtos, incluindo o descarte adequado. Tendo em vista que é também é importante que os síndicos estimulem práticas sustentáveis nos condomínios, além de estarem acobertados em caso de haver alguma legislação municipal ou estadual que determine o descarte correto dos componentes elétricos como lâmpadas, pilhas e baterias.

No caso das lâmpadas fluorescentes, existe entre seus componentes o mercúrio, que podem contaminar o meio ambiente se forem descartados de maneira inadequada. De acordo com a própria empresa que disponibiliza os coletores, cerca de 90% do material das lâmpadas fluorescentes antigas, quando destinadas corretamente, são reaproveitadas, oferecendo mais segurança ao meio ambiente e fortalecendo a economia sustentável.

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