Com o crescimento recente dos casos de dengue em todo país, associado ao período chuvoso em muitas regiões do país no início do ano, os síndicos devem assumir a responsabilidade para conscientizar os moradores a evitar água parada.
Como todos já devem saber, o vetor da doença da dengue, Zika vírus e chicungunya é o mosquito Aedes aegypti. O Estado de São Paulo ultrapassa a marca de 150 mil casos de dengue em 2024, e decreta emergência para a dengue, por isso é importante que os síndicos usem a comunicação para ter os moradores como aliados na prevenção.
O síndico Antônio Carlos Frias, que atua na cidade de São Paulo como síndico e consultor condominial, reforça que a conscientização dos moradores por meio da informação é um método de mobilizar todo edifício para prevenir a dengue. “Utilizamos material impresso retirados nos postos de saúde e distribuídos na portaria, como também, fixamos comunicados nos elevadores (monitores de TV) e painéis nas áreas comuns (produzidos com a ajuda da administradora)”, explica.
Além da conscientização e mobilização dos moradores, os síndicos devem também adotar medidas diretas para prevenção da água parada em áreas do prédio. Por isso, é recomendado a inspeção de recipientes com plantas, baldes, calhas entupidas, entre outros. Antônio Carlos também destaca que realiza manutenção nos jardins e áreas verdes do condomínio.
“Reforçamos as orientações relativas ao descarte adequado de lixo e entulho, instruindo os moradores a descartarem corretamente o lixo e o entulho, evitando acumulos que possam se tornar criadouros do mosquito. Promovemos a colocação de recipientes para coleta seletiva de lixo e organizamos campanhas de limpeza periódicas”, acrescentou o síndico.
Outras estratégias incluem a manutenção adequada das piscinas, para evitar que se criem larvas do mosquito vetor da dengue, além de facilitar o acesso dos agentes de saúde pública ao condomínio para inspeções e realizações de ações de combate à dengue, como por exemplo para aplicação de larvicidas.
“Também incentivamos os moradores a adotarem medidas preventivas em suas unidades, como a eliminação de possíveis focos de reprodução do mosquito e o uso de repelentes, por intermédio de mensagens via grupo do whatsapp”, concluiu. As medidas adotadas pelo síndico têm surtido efeito, uma vez que, segundo o próprio Antônio Carlos, não houve registro de casos nos condomínios que adotou seu planejamento.