Os avanços tecnológicos oferecem opções econômicas e seguras para que os condomínios se prepararem para as consequências das tempestades que se aproximam
Estamos nos aproximando de mais uma temporada de fortes chuvas que nos castigarão em vários finais de tarde que vêm por aí, chuvas essas características em todo o Estado de São Paulo devido à chegado do verão. Árvores que caem em função dos ventos muitos fortes por todos os lados, atingindo a já precária rede elétrica da cidade, é inevitável que nossos condomínios sejam afetados diretamente e fiquem sem energia elétrica por muitas ocasiões, causando transtornos e diminuindo nossa segurança.
Soma-se a isso a ineficiência da concessionaria de energia em resolver os problemas, muitas vezes ocorridos em enormes quantidades ao mesmo tempo, o que dificulta a capacidade de reação da companhia e mantêm vários bairros às escuras por elevadas horas e até dias. Este é um risco muito grande a todo conjunto residencial ou empresarial, especialmente àqueles com alto investimento em sistemas de segurança, alarmes, cerca elétrica, biometria, centrais de monitoramento, etc.
É apenas nessas horas que os condomínios menos preparados “olham” para seus vizinhos em pleno funcionamento e, aí sim, pensam em contratar um sistema de energia secundário, quando já estão com a segurança de seus condôminos bastante comprometida, chegando até a casos em que porteiros devem sair e abrir manualmente portões das garagens e pedestres, criando uma enorme e desnecessária vulnerabilidade à segurança do local. Por isso, é essencial que os síndicos e condôminos analisem cuidadosamente as opções de proteção elétrica disponíveis no mercado e as novas alternativas tecnológicas com menor investimento. As alternativas são tanto a compra de um gerador, opção mais robusta que garante energia em todo o condomínio e elevadores, como também a contratação de nobreaks que atendem apenas as suas necessidades, ou nobreaks de grande porte para portarias.
Geralmente, condôminos consideram e fazem de tudo para obter um gerador próprio, que é a opção mais confortável e atende maiores necessidades, como o funcionamento dos elevadores, das luzes nas áreas comuns, todo o sistema de segurança e portaria, mas que geralmente esbarram no seu alto custo de compra, local apropriado para colocação do gerador, manutenção e muitas vezes acabam por finalizar as discussões de aquisição.
Nos últimos anos, porém, a tecnologia de Nobreaks evoluiu muito, permitindo a ligação de todo o sistema de segurança, comunicação e portões a um único Nobreak. Com isso, muitos estão se adaptando às suas realidades orçamentárias e aderindo à opção da contratação deste tipo de Nobreaks, que ocupam menos espaço, não fazem ruídos, e possuem um custo até trinta vezes menor do que um gerador.
O alerta também se estende aos condomínios que já têm uma dessas duas alternativas de energia secundária, já que é fundamental que seus sistemas estejam com toda a manutenção em dia para que na hora do aperto, eles estejam em pleno funcionamento. Por isso, é importante sempre verificar se os contratos do nobreak ou do gerador obrigam as empresas fornecedoras a garantirem a manutenção periódica do equipamento.