Diferentes regiões brasileiras enfrentam desde outubro de 2020 uma crise de escassez hídrica, devido à irregularidade no período e volume de chuvas. Tal cenário crítico se desdobrou em impactos financeiros na vida dos brasileiros, como o aumento das tarifas de água e, principalmente, de energia elétrica, uma vez que nosso país depende basicamente de usinas hidroelétricas. Esse panorama serviu para alertar as pessoas sobre a necessidade de se fazer um uso mais racional de recursos.

 

Além da economia de energia, a racionalização da água também deve ser buscada no âmbito dos condomínios. Nesse sentido, não falamos apenas na responsabilidade ambiental com a causa, mas também no manejo financeiro dos caixas administrativos, tendo o resultado benéfico de se poupar dinheiro ao final do mês nas contas ordinárias de manutenção predial.

 

Embora nem todos os estados estejam sofrendo com a crise hídrica, adotar medidas de uso racional da água só traz benefícios. Confira 5 boas dicas de como economizar!

 

Identificar e reparar problemas – tanto os síndicos e zeladores, quanto os próprios moradores devem estar atentos à existência de possíveis vazamentos em unidades privativas ou áreas comuns. Esses devem ser consertados o mais breve possível, visto que a despesa com o reparo será inferior ao desperdício provocado por infiltrações, por menores que sejam.

 

Gotejamento – A conferência periódica de válvulas, conexões hidráulicas e torneiras presentes nas áreas de uso comum serve para identificar precocemente o surgimento de goteiras. O mesmo deve ser incentivado entre os condôminos. O pinga-pinga desnecessário é literalmente dinheiro escoando pelos ralos.

 

Hidrômetros – sabemos que a responsabilidade e comportamento dos moradores tende a se diferenciar a depender de como a conta de água é cobrada: se contabiliza o consumo de cada unidade ou se o gasto de todos é socializado e repartido igualmente, sendo incluso na taxa condominial. Assim, a individualização dos hidrômetros, embora demande um investimento inicial para ser posta em prática, confere um resultado de economia posteriormente, já que a medida estimula que cada família adote hábitos mais sustentáveis.

 

Torneiras inteligentes – a instalação de dispositivos como arejadores e temporizadores nos pontos de consumo evita o desperdício. Os arejadores nos dão a impressão da descida de um maior volume e pressão de água, já que essa passa a ser liberada e misturada com ar. Os temporizadores, por sua vez, limitam o intervalo de liberação da água, evitando que o usuário saia e deixa a torneira aberta. O acionamento pode ser por pressão ou por sensor de presença, em vez de um registro.

 

Sensibilizar os moradores – Por fim, mas não menos relevante, temos o dever de conscientizar o condomínio sobre o tema. Para tanto, é válido fazer uma campanha educativa com cartazes nos elevadores e áreas comuns, avisos em banheiros e também envio de comunicados individuais, com dicas de economia e incentivando o consumo racional de água.