Por Cecília Lima
Com a chegada do verão a busca pelas piscinas compartilhadas tende a aumentar muito nos prédios residenciais e com ela uma dúvida surge: que cuidados precisam ser tomados no uso desses espaços durante a pandemia de coronavírus? Convém salientar que o Brasil permanece atravessando o curso de uma crise sanitária que, embora já esteja em período de flexibilizações, ainda requer medidas de prevenção do contágio e a administração condominial deve esclarecer seus moradores quanto a isso.
Diferentemente do que foi feito no auge da pandemia, quando todas as áreas comuns dos prédios foram interditadas, agora o que se vê é uma liberação parcial dos ambientes, desde que obedecendo a algumas regras. Os moradores devem ser informados de que o acesso às áreas comuns do condomínio é condicionado à obediência a tais normativas, afinal não se trata apenas de uma decisão individual, mas de uma proteção coletiva em discussão.
Regras – Para tanto, é recomendável ter murais com avisos em destaque, legíveis, em locais estratégicos, alertando os frequentadores para algumas normais de conduta:
A principal recomendação deve ser reforçada não apenas em murais de aviso, mas também em quaisquer outros canais de comunicação disponíveis no condomínio: se o indivíduo apresentar qualquer tipo de sintoma suspeito (indisposição, febre, perda do olfato ou paladar, coriza, tosse) ele deve se resguardar em casa e não compartilhar áreas de uso coletivo até que possa descartar uma possível infecção.
Assepsia – Além dos cuidados rotineiros com a limpeza e purificação química da água, manutenções de rotina para manter a salubridade das piscinas (algo com que a maioria dos condomínios já está habituada), novas rotinas devem ser agregadas, tais como: intensificar a assepsia diária de superfícies, mobiliários e pisos, com álcool 70%, água sanitária ou saneantes notificados/registrados (produtos com cloro ou quaternário de amônia) em todos os ambientes e superfícies compartilhadas.
Recomenda-se também disponibilizar recipiente com álcool gel 70% próximo à entrada da piscina para que os condôminos usem antes de tocar na escada ou nas bordas da piscina. O controle do vírus depende de esforços coletivos e o engajamento da comunidade condominial nessa missão é fundamental.
*Jornalista