Recomendação para uso de máscaras permanece e festas continuam proibidas

Recomendação para uso de máscaras permanece e festas continuam proibidas

 

Por Cecília Lima

 

O Brasil avança a passos lentos na caminhada pela vacinação para o vírus da Covid-19, tendo apenas cerca de 15% da população brasileira efetivamente imunizada (indivíduos que tomaram doses completas do imunizante). Em contrapartida, embora nas últimas semanas as estatísticas felizmente apresentem uma tendência de queda no número de casos novos e óbitos, faz-se necessário lembrar que os níveis de transmissão do coronavírus permanecem altos, o que ainda mantém o país em alerta para a pandemia.

 

Em razão dessa alta transmissibilidade e também ao fato de haver uma grande parcela da população ainda não vacinada, a recomendação atual das autoridades médicas é de que os protocolos sanitários sejam mantidos, especialmente o uso de máscara facial. Essa exigência de proteção se aplica também àqueles indivíduos que já foram vacinados. Portanto, é importante reforçar que os ambientes públicos, incluindo os condomínios, devem seguir cobrando o cumprimento das medidas de distanciamento, higienização de mãos e uso de máscara em áreas comuns.

 

Cuidados – De acordo com a Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), a máscara facial deve ser usada mesmo após tomar as duas doses de imunizante. Primeiramente, porque nenhuma vacina é 100% eficaz, elas não impedem completamente a contaminação, mas reduzem a chance de contrair a doença, diminuem os sintomas graves e o risco de morte. Então, mesmo vacinado, o indivíduo pode contrair a doença, visto que a transmissibilidade do vírus segue altíssima no Brasil, até que um percentual maior da população consiga ser também vacinada.

 

Outro fator relevante é a chance de a pessoa vacinada contrair o vírus e manifestar uma forma muito leve ou assintomática da Covid-19, ou seja, não saberá que está doente. Mesmo assim, suas partículas eliminadas por vias aéreas são contaminantes e, sem máscara, ela será capaz de contaminar várias outras pessoas. Portanto, eis mais uma razão para seguir usando a máscara, mesmo vacinado, enquanto as taxas de transmissão da doença não reduzem no país.

 

De acordo com a SBI, a vacinação é a estratégia de saúde coletiva mais eficaz contra a pandemia de coronavírus e a transmissibilidade do vírus só reduzirá efetivamente no país quando a os índices de imunização (completa), no Brasil, atingirem percentuais significativos da população, isto é, pelo menos 80% da população acima de 18 anos.

 

No condomínio – Passados tantos meses de pandemia, isolamento social, restrições e drásticas mudanças no cotidiano de todos é natural que as pessoas de modo geral apresentem um certo “cansaço” em relação à obediência aos protocolos de segurança sanitária. Contudo, diante do contexto apresentado, cabe ao síndico reforçar a conscientização dentro do condomínio e zelar por boas práticas, dando ele próprio bons exemplos. Para tanto, é importante reforçar as orientações junto aos funcionários quanto às medidas de proteção, bem como à abordagem que eles devem fazer junto aos condôminos “desobedientes”. Outro ponto a ser informado e esclarecido é a necessidade do uso de máscaras mesmo entre os vacinados, pois muitas vezes essa justificativa é usada para burlar regras. O uso de material informativo pelos canais de comunicação, bem como fixação de cartazes ajudam a manter os moradores adequadamente esclarecidos.

 

Festas – Conforme informação constante no Site do SindiconMG, as festas nas áreas comuns dos condomínios continuam proibidas. Mais informações você pode obter na entrevista com o presidente do SindiconMG, Carlos Eduardo Alves de Queiroz em nos canal no Youtube. É só acessar o link. https://www.youtube.com/watch?v=Wd3sRML68W8&t=41s

 

*Jornalista