Por Cecília Lima
Popularmente entre leigos – e até mesmo na mídia – observa-se uma certa confusão entre o que é Coronavírus e o que é Covid-19. A distinção é simples: o primeiro termo se refere ao microrganismo causador do segundo, isto é, o novo Coronavírus (nome científico SARS-Cov-2) é o vírus que provoca a doença chamada Covid-19.
Esse vírus está circulando no Brasil há semanas e causando imensos transtornos, além de um alto índice de adoecimento e óbitos. Devido à transmissibilidade, é indicado que os doentes sejam isolados do convívio com outras pessoas e, assim, não repassem a doença. Também é importante estar atento a sinais de piora, os quais podem demonstrar um agravamento do quadro e exigir a busca por tratamento hospitalar.
Sintomas – Em virtude das condições mencionadas, é fundamental que todos conheçam os sintomas relacionados à Covid-19 para serem capazes de reconhecerem-na em si mesmos e pessoas de seu convívio e assim tomarem medidas cabíveis.
Por ser um vírus respiratório, o novo Coronavírus pode provocar sintomas similares aos de outras viroses deste tipo: coriza, tosse, dor de garganta e espirros. Já diferenciando a Covid-19, temos dois sintomas mais específicos que não costumam ser comuns em outros quadros e podem ajudar a identificar a doença: abolição do olfato e do paladar. Verificou-se que, com frequência, os infectados sofrem com uma brusca diminuição desses dois sentidos.
Saindo do sistema respiratório e indo para o gastrointestinal, um outro sintoma que pode acometer os contaminados com Coronavírus é a diarreia, a qual pode ser ainda acompanhada de náusea e vômitos. Observou-se que essa fase geralmente vem antes do surgimento dos sintomas respiratórios.
Outro sintoma, menos comum, é a conjuntivite, uma inflamação que se apresenta no olho em forma de vermelhidão e coceira. Além disso, de um modo geral, os doentes se queixam de cansaço, dor de cabeça, dor no corpo. A febre quase sempre está presente e deve ser um motivo de atenção.
Isolamento – Ao identificar tais sintomas citados, o indivíduo com suspeita de Covid-19 deve se manter em isolamento por pelo menos 14 dias, evitando contato físico pele a pele ou proximidade menor que 1,5 metros com qualquer pessoa. Objetos de uso pessoal devem ser separados também.
Atenção: o serviço hospitalar só deve ser procurado quando há agravamento na evolução da doença. Como identificar se isso está ocorrendo? Desconfie se a febre é alta e não cede com antitérmicos, se o mal-estar o impede de realizar atividades simples como tomar banho ou arrumar o quarto e, principalmente, se há dor no peito ou esforço para respirar.
*Jornalista