Carnaval da paz

Da redação

O mês de fevereiro sempre é marcado por situações incomuns em condomínios. Enquanto as crianças saem de cena, retornando às aulas, pelas áreas comuns aparecem “moradores” novos, que são turistas que chegam para descansar e/ou divertir-se no carnaval, hospedando-se na casa de amigos e parentes.

Há aumento do consumo de água, de veículos e, infelizmente, maior barulho. Do lado oposto, existem os condomínios que ficam entregues “às moscas”, pois muitos moradores viajam para outros lugares, para fugir exatamente do movimento que atrai outras pessoas. Estão arrolados também neste grupo, os condomínios comerciais.

Nos dois casos, o síndico precisa ficar atento no que diz respeito à segurança e a garantia de que tanto os moradores quanto o patrimônio coletivo estão a salvo. Se o problema é a superpopulação, o condomínio deve contar com um esquema de identificação para aqueles que não residem no local. Se o condomínio está vazio, os funcionários devem ser alertados para pessoas suspeitas nas redondezas. Pode parecer uma situação de fácil solução (existem síndicos que nem percebem a possibilidade de perigo), mas existem casos de assaltos em condomínios nessa época, que devem servir de alerta para todos.

Inimigo – Infelizmente, às vezes, o problema próprio do carnaval, “mora” dentro do condmínio, pois ainda existem moradores que acham que têm o direito de fazer tudo, a qualquer hora, sem se preocupar com os outros: fazem muito barulho, sujam as áreas comuns, sem se importarem muito com os direitos alheios. E, na hora de assumir as consequências, eles não aparecem.

O período carnavalesco é uma boa oportunidade para os condomínios avaliarem suas estruturas de segurança e o nível de respeito aos demais moradores. Precisamos diminuir todas as possibilidades de roubos, assaltos e perturbações nos condomínios, que, por sinal, são relativamente comuns nesse período.

Se, ao final do reinado de Momo, tanto funcionários, como moradores e diretoria puderem comemorar a ausência de casos de violência ou invasão, é sinal de que estão contribuindo para que o ano de 2023 seja uma página virada na ocorrência desses casos.